Aldo controla luta, vence Edgar e mantém cinturão dos penas após 5 Rounds de muita técnica:
O cinturão dos penas segue em posse de José Aldo. Neste sábado, em Las Vegas,
no UFC 156, o brasileiro defendeu seu título pela quarta vez e novamente saiu
vitorioso. A vítima da vez foi o americano Frankie Edgar, que, apesar de contar
com apoio da maioria da torcida presente ao Mandalay Bay, não foi capaz de
superar o jogo eficiente e veloz do manauara.
Edgar vinha de duas derrotas, ambas para Benson Henderson, em seus já
históricos duelos pelo cinturão dos leves. O americano baixou de peso e já
ganhou a chance de disputar o cinturão dos penas.
Aldo se mostrava ágil e esperto no primeiro round, esquivando bem quando
Edgar buscava o ataque. Os dois lutadores começaram a luta com muito estudo e
trocação. Os socos do brasileiro seguiam passando, em especial os jabs, e o
rosto do atleta da casa começou a sangrar.
O panorama prosseguiu no segundo assalto. Veloz, Aldo conseguia escapar dos
golpes do americano e ao mesmo tempo pontuar. O brasileiro conseguiu dois chutes
duros contra a perna esquerda do adversário, que sentiu a pancada. Edgar enfim
conseguiu uma queda depois de escapar de novo chute e acertar soco, mas o
manauara se levantou rapidamente.
Para o terceiro round, Aldo seguiu conectando mais golpes e passou a acertar
chutes no rosto de Edgar. O americano, entretanto, fez jus a sua fama de
resistente e não caiu. Para a parcial seguinte, o lutador da casa tentou jogar o
brasileiro no chão, mas novamente não foi bem sucedido.
Mesmo tendo a aparente vantagem, Aldo seguiu ofensivo no último round,
buscando não dar oportunidade de reação ao rival. Edgar, entretanto, conseguia
conectar golpes e pontuar. No fim, a decisão dos jurados foi de 49/46, 49/46 e
48/47, apesar da vaia da torcida da casa.
Após mais de um ano sem lutar, Minotouro vence Rashad Evans
A luta foi amarrada. Mas, se faltou movimentação,
sobrou emoção para Rogério Minotouro. Depois de mais de um ano afastado do octógono por lesões,
o meio-pesado brasileiro voltou conseguindo uma vitória importante sobre o
ex-campeão de sua categoria Rashad Evans, que não conseguiu nem assustar o brasileiro durante os três
rounds em Las Vegas. O triunfo de Nogueira foi na decisão unânime dos jurados
(29 a 28, 29 a 28 e 29 a 28) e o coloca em uma situação bem melhor dentro da
divisão.
No segundo assalto, a trocação no centro do octógono continuou. Desta vez,
Rogério Minotouro acertou mais golpes nos dois primeiros minutos, conectando
bons jabs e defendendo bem os chutes do americano. Rashad então andou na direção
de Rogério e lançou dois cruzados de direita. Ambos os lutadores mostravam
receio na hora de atacar e esbarravam em suas guardas. Rashad Evans ainda catou
as pernas de Nogueira no fim do round, mas o atleta do Brasil mostrou novamente
sua excelente defesa de queda e manteve a luta de pé.
A luta estava muito amarrada. No terceiro e último assalto, a trocação de
golpes de curta distância, sem muita força, continuou. Minotouro chegou a
arriscar chutes, mas apenas os jabs iam entrando. Rashad, muito respeitoso,
desferia cruzados. Após uma breve interrupção por conta de um golpe acertado no
olho do brasileiro, a luta não mudou. Rashad tentou ser mais agressivo nos dois
minutos finais, mas Rogério soube se esquivar dos socos. Solto, Minotouro
pontuava mais e, de quebra, continuava se defendendo bem das quedas aplicadas
pelo rival. Quando faltavam poucos segundos, os dois lutadores, enfim, se
enfrentaram de perto, trocando os últimos socos e joelhadas.
Demian Maia domina Jon Fitch e vence no UFC 156 usando o mais puro JIU JITSU
Demian Maia não deixou Jon Fitch lutar. Em sua terceira luta pela categoria dos meio-médios, o lutador brasileiro
confirmou a ótima fase de sua carreira e venceu Jon Fitch, ex-desafiante ao
título da divisão, na decisão unânime dos jurados (30 a 27, 30 a 27 e 30 a 27).
Durante os três rounds, Demian fez prevalecer seu jogo, trabalhando nas costas
do rival, que não conseguiu se movimentar e pouco assustou dentro do octógono. O
lutador do Brasil não perde há três lutas.
Demian não quis saber de trocação. No primeiro segundo do combate já levou Fitch
para o chão. O americano até conseguiu levantar com certa rapidez, mas o
brasileiro já estava montado em suas costas. Mochilando o rival, Demian Maia
tentava ajustar a pegada de um mata-leão, enquanto Jon Fitch tentava soltar as
mãos do rival a todo custo. Com inteligência, o lutador do Brasil não deixava o
rival se livrar da posição e, ainda nas costas, passou a desferir chutes e socos
laterais. Em ampla desvantagem no assalto, o americano apenas apenas se protegia
de uma finalização, sem fazer absolutamente nada nos primeiros cinco minutos de
combate.
No segundo round, Jon Fitch pareceu estar mais atento nos primeiros segundos.
Na trocação, entretanto, Demian conseguiu aplicar um takedown no tempo exato,
mas Fitch se levantou na sequência. O brasileiro empurrou o rival para a grade
e, veloz, conseguiu o derrubar novamente, mostrando muita vontade. No solo, ele
voltou a ficar nas costas do rival, onde disparou socos enquanto tentava ajustar
uma finalização. Empurrado pelos brasileiros presentes na arena de Las Vegas,
Demian quase acertou o mata-leão, mas o americano, muito aguerrido, conseguiu
respirar. Preso pelas pernas de Maia, Fitch tentava virar, mas não se livrava da
posição desconfortável.
Demian Maia começou o último roud tentando, novamente, levar para o chão. Jon
Fitch, dessa vez, conseguiu se defender, mas acabou sendo empurrado contra a
grade. Na sequência, Demian conseguiu pegar, de novo, as costas de rival, que
foi para o chão. O americano ainda conseguiu se levantar rapidamente, mas o
brasileiro o puxou o solo. Tentando reagiar, Fitch enfim conseguiu ficar por
cima, onde aplicou uma cotovelada e alguns socos no rival. Mas Demian Maia não
se assustou. Ele ainda conseguiu levantar, empurrando o rival contra a tela mais
uma vez.
De volta ao centro do octógono, os dois trocaram poucos socos, já que o
brasileiro catou mais uma vez a perna de Jon Fitch e o derrubou. No muinuto
final, a tônica da luta se manteve: Demain continuou a trabalhar bem nas costas
do americano, que não conseguia se livrar da posição. Com propriedade e
eficiência, o brasileiro levou a melhor.
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